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A Comissão de Jogos do Reino Unido emitiu um alerta severo para operadores licenciados sobre o uso indevido de seus softwares. Essa questão revelou riscos graves tanto para operadores quanto para consumidores, destacando a necessidade de regulamentações rigorosas e vigilância no setor de jogos de azar.
A Comissão descobriu recentemente que softwares licenciados de jogos de azar apareceram em sites ilegais voltados para clientes britânicos. Esses sites utilizam conteúdo distribuído por revendedores terceirizados, violando os acordos com os provedores licenciados.
Em declaração oficial, a Comissão destacou a má prática de revendedores terceirizados que distribuem jogos licenciados para operadores não licenciados. Provedores licenciados de B2B podem perder suas licenças caso seus conteúdos sejam encontrados em plataformas ilegais. Tal negligência compromete a integridade do setor e ameaça gravemente as licenças B2B.
A Comissão afirmou: “Em alguns casos, revendedores terceirizados estão distribuindo jogos fornecidos por operadores ao mercado ilegal, frequentemente em violação de suas obrigações contratuais. Licenciados da Comissão podem ter sido negligentes ao permitir essa prática, colocando, assim, suas licenças em risco.”
A Comissão pediu aos provedores B2B que monitorassem estritamente suas parcerias para evitar esses problemas. Além disso, recomendou encerrar relações com terceiros envolvidos em atividades ilegais como uma medida crucial para manter a conformidade e proteger as licenças. O CEO da Comissão, Andrew Rhodes, declarou recentemente que um dos principais objetivos para 2025 será combater jogos de azar não licenciados e penalizar provedores que trabalhem com operadores ilegais.
Operadores ilegais frequentemente têm como alvo indivíduos vulneráveis, incluindo aqueles que se autoexcluíram por meio de serviços como o GAMSTOP. Essa prática expõe populações em risco aos danos do jogo.
A Comissão de Jogos acrescentou: “É, portanto, essencial que a Comissão, em colaboração com a indústria de jogos e parceiros importantes, tome todas as medidas possíveis para mitigar os riscos aos consumidores britânicos.”
Consumidores que utilizam plataformas ilegais enfrentam diversos perigos, como fraudes, violações de dados e práticas injustas. Esses operadores geralmente não possuem medidas de responsabilidade social e controles adequados contra lavagem de dinheiro (AML), deixando os usuários mais expostos.
A Comissão destacou: “Eles frequentemente têm como alvo clientes vulneráveis, como aqueles que se autoexcluíram por meio do esquema GAMSTOP. Esses sites podem apresentar controles inadequados de responsabilidade social e AML, deixando os consumidores expostos a fraudes, problemas de privacidade de dados e práticas injustas.”
A Comissão propôs intensificar suas práticas de fiscalização, focando mais em jogos de azar não licenciados e em provedores que colaboram com operadores ilegais. A colaboração com operadores licenciados e outros parceiros será essencial para reduzir riscos e garantir um ambiente de jogo mais seguro para os consumidores.
Tecnologias avançadas de monitoramento poderão rastrear como o conteúdo licenciado é distribuído e localizar usos não autorizados. Essa tecnologia será essencial no combate às atividades de jogos de azar ilegais. A manutenção das regulamentações e padrões éticos pelos operadores será uma responsabilidade fundamental, protegendo seus negócios e a comunidade como um todo.