O Departamento de Imigração (BI) anunciou que cerca de 20.000 trabalhadores estrangeiros de Operadoras de Jogos Offshore das Filipinas (POGO) devem deixar o país nas próximas semanas.
A declaração segue um novo lembrete do BI aos trabalhadores estrangeiros sobre o prazo final de 31 de dezembro para a proibição das POGOs, agora consideradas ilegais. Em comunicado, a agência afirmou: “O BI espera que cerca de 20.000 trabalhadores estrangeiros de POGO saiam nas próximas semanas.”
O Comissário do BI, Joel Anthony Viado, destacou que os cidadãos estrangeiros têm apenas 29 dias para cumprir a proibição, reiterando a urgência da questão.
Ele acrescentou que, até 7 de novembro, um total de 21.757 trabalhadores estrangeiros de POGO solicitaram a troca de seus vistos de trabalho para vistos temporários de visitante. “Dentre as solicitações aprovadas, 10.821 estrangeiros já deixaram o país.”
O BI também emitiu ordens de cancelamento para 12.106 estrangeiros que ainda não fizeram o downgrade de seus vistos, informou Viado. Aqueles que não saírem antes do prazo estarão sujeitos a processos de deportação e inclusão na lista de pessoas proibidas de entrar no país. O BI garantiu que o processo será conduzido de forma tranquila e organizada para os trabalhadores afetados.
Proibição das POGOs pelo Presidente Marcos
A repressão às POGOs é resultado da decisão do Presidente Ferdinand Marcos Jr. de implementar uma proibição total dessas operações, anunciada durante seu Discurso sobre o Estado da Nação, em julho.
A decisão foi tomada após revelações de crimes ligados às POGOs, como tráfico de pessoas e golpes financeiros. Como parte da diretiva do governo, os trabalhadores estrangeiros foram instruídos a converter seus vistos de trabalho 9G em vistos de turista até 15 de outubro e deixar o país até o final do ano.
A Ordem Executiva nº 74, emitida em novembro, consolidou a proibição, classificando todas as operações de POGO não autorizadas como entidades de jogos de azar ilegais. Além disso, estipulou a cessação de pedidos de licença, renovações e operações de POGOs e outras operadoras de jogos offshore sem autorização adequada.
Atividade persistente das POGOs
Apesar das medidas rigorosas, operações ilegais de POGO continuam no país. Aproximadamente 200 centros de POGO permanecem ativos, com as autoridades alertando que operadores sem licença enfrentam iminentes batidas policiais.
A PAOCC também relatou que quase 700 estrangeiros estão sob sua custódia, muitos aguardando deportação. Entre eles, 250 estão programados para serem repatriados na próxima semana.
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